Certa vez li uma frase inquietante, cujo autor não faço a mais pálida idéia, diz a intrigante frase: “o impossível é algo que não se tentou com afinco”. A frase me intriga, pois em minha curta vida, rica em minhas experiências, deparei-me muitas vezes com o impossível, com o irrealizável. Em verdade, para meu limitado mundo, conceber o impossível é até fácil. Contudo, conheço um mundo impróprio para o impossível, mundo onde a palavra improvável não alcança qualquer ar de adjetivo: a literatura.
Na literatura tudo, absolutamente tudo, é possível, até Deus pode pecar nas plagas de uma boa estória. A literatura não tem qualquer compromisso com o plausível ou o só imaginável. Não, absolutamente. No mundo das linhas e páginas o compromisso é com a construção, sem regras absolutas ou verdades incontestes, de mundos e personagens, estórias, descrições e narrações.
É certo que literatura não pode ser feita “nas cochas” e que além de talento exigi-se esmero e observância de algumas regras, que, repito, não são absolutas e incontestes.
A palavra Literatura vem do latim "litterae", "letras", é possivelmente uma tradução do grego "grammatikee". Em latim, literatura significa uma instrução ou um conjunto de saberes ou habilidades de escrever e ler bem, e se relaciona com as artes da gramática, da retórica e da poética. Por extensão, se refere a qualquer obra ou texto escrito, ainda que mais especificamente à arte ou ofício de escrever de forma artística ou às teorias e estudos sobre tais obras.
Mais importante que definir “o que é literatura” seria definir porque a literatura é considerada arte, contudo, não farei nem uma coisa nem outra. Vou falar do prazer que a leitura, por conseguinte a literatura, pode proporcionar... segundo Henry David Thoreau "Muitos homens iniciaram uma nova era na sua vida a partir da leitura de um livro". E isso acontece pelo poder que alguns livros têm de influenciar, de comover e dar outros rumos ás idéias. Uma outra frase sobre literatura é bem emblemática: "A literatura, como toda a arte, é uma confissão de que a vida não basta", esta frase foi dita por Fernando Pessoa, o poeta da alma grande.
Eu diria que a primeira regra para definir porque um livro deveria ser lido seria a quantidade de prazer que ele poderá proporcionar ao leitor. Contudo, em tempos.
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